Muitos pensamentos me vieram à cabeça enquanto assistia à continuação de Twister (1996), denominada Twisters, e convenhamos, melhor do que Twister 2. Um que retive por mais tempo é que não esperava que um filme sobre caçadores de furacões pudesse realizar um recorte e uma discussão sobre a sociedade norte-americana a partir de um estado do meio oeste do país, do mesmo modo agudo e envolvente com que retrata o poder devastador da natureza. É um blockbuster que finca seus pés no chão, enquanto observa a promessa escrita no céu.
Twisters é um blockbuster maduro que ensina que é possível produzir entretenimento e espetáculo sem negligenciar personagens e história no processo.
Crítico de cinema filiado a Critics Choice Association, à Associação Brasileira de Críticos de Cinema, a Online Film Critics Society e a Fipresci. Atuou no júri da 39ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo/SP, do 12º Fest Aruana em João Pessoa/PB, do 24º Tallinn Black Nights Film na Estônia, do 47º TIFF – Festival Internacional de Cinema em Toronto. Ministrante do Laboratório de Crítica Cinematográfica na 1ª Mostra Internacional de Cinema em São Luís (MA) e Professor Convidado do Curso Técnico em Cinema do Instituto Estadual do Maranhão (IEMA), na disciplina Crítica Cinematográfica. Concluiu o curso de Filmmaking da New York Film Academy, no Rio de Janeiro (RJ) em 2013. Participou como co-autor dos livros 100 melhores filmes brasileiros (Letramento, 2016), Documentário brasileiro: 100 filmes essenciais (Letramento, 2017) e Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais (Letramento, 2018). Criou o Cinema com Crítica em fevereiro de 2010 e o Clube do Crítico em junho de 2020.