O Cinema com Crítica foi apenas o segundo nome que pensei para meu projeto pessoal de ensinar a respeito de cinema e televisão a partir de críticas: Clube do Filme era o primeiro nome. Parte disto, confesso, em razão do meu amor por Clube da Luta, filme que me abriu os olhos de que havia mais no cinema do que poderia perceber superficialmente, e parte em relação ao projeto que sempre alimentei: estimular o debate sobre os filmes que amamos. Trata-se de uma forma de eternizá-los na memória, e também um meio para crescermos como cinéfilos e seres humanos, a partir do desenvolvimento de nossa capacidade de usar a arte para argumentar e da empatia para escutar a opinião alheia e aprender com esta.
No período de distanciamento social, montei o Clube do Crítico com objetivo de integrar pessoas espalhadas ao redor deste Brasil pela nossa paixão em comum: o cinema. Mais do que isto, a paixão em debater seus símbolos e significados, conhecer interpretações e pessoas com que não conviveríamos caso não fosse por este projeto.
Em Junho, aconteceu o projeto piloto e gratuito, em que nos reunimos, quatro vezes, para discutir dois filmes que entendi serem importantes para entender o momento de nossa sociedade:
- Um Crime Americano, documentário cuja curadoria teve motivação nos crimes cometidos contra a população negra nos Estados Unidos; e
- Filhos da Esperança, ficção-científica cuja curadoria partiu do desejo de entender o comportamento social em face a uma pandemia, neste caso, da infertilidade, com os temas contemporâneos narrativos.
Em Julho, já com a taxa de adesão mensal de R$ 47,90, houve o preenchimento de 19 das 20 vagas colocadas à disposição para encontros aos sábados, a partir das 15 horas (com cerca de 2 horas de duração), em que pudemos debater:
- Elisa y Marcela, romance espanhol que conta a história real do único casamento homoafetivo homologado pela igreja católica no início do século passado;
- A Caça, drama dinamarquês estrelado por Mads Mikkelsen em que um trabalhador de uma creche é acusado por uma aluna de haver exibido suas partes íntimas, o que desencadeia seu linchamento social;
- Sombra da Vida, terror existencial ou drama sobrenatural em que a figura do fantasma sob o colchão serve de metáfora para debater a persistência do tempo em função do apego nutrido por algo; e
- Não Toque em Meu Companheiro, em parceria com o Looke e o Canal Brasil, o documentário dirigido por Maria Augusta Ramos revisita a greve da Caixa Econômica Federal em 1991 pela reintegração de 110 bancários demitidos injustamente.
Agora, com o término de julho, é o momento de reabrir as adesões para o mês de agosto, pelo mesmo valor de R$ 47,90. Além disto, se você gostou tanto assim da proposta e quiser garantia sua vaga com condição especial, também está disponível o plano trimestral (agosto/setembro/outubro), com 10% de desconto, no total de R$ 127,90. Isto te permitirá:
- Acesso à página do Clube do Crítico no Instagram;
- 4 encontros mensais por meio de sistema de videoconferência;
- Curadoria de 4 filmes mensais para serem debatidos;
- Comprometimento em ensinar linguagem cinematográfica durante o debate e tornar o espaço de discussão em um ambiente seguro e prazeroso de interação e respeito; e
- Guia do encontro, ao término deste, com as questões provocadas e debatidas.
As inscrições continuarão limitadas a 20 participantes e poderão ser realizadas através dos links abaixo:
Se você ama cinema e debates construtivos, este Clube, meu sonho desde fevereiro de 2010, É PARA VOCÊ. Participe!
Crítico de cinema filiado a Critics Choice Association, à Associação Brasileira de Críticos de Cinema, a Online Film Critics Society e a Fipresci. Atuou no júri da 39ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo/SP, do 12º Fest Aruana em João Pessoa/PB, do 24º Tallinn Black Nights Film na Estônia, do 47º TIFF – Festival Internacional de Cinema em Toronto. Ministrante do Laboratório de Crítica Cinematográfica na 1ª Mostra Internacional de Cinema em São Luís (MA) e Professor Convidado do Curso Técnico em Cinema do Instituto Estadual do Maranhão (IEMA), na disciplina Crítica Cinematográfica. Concluiu o curso de Filmmaking da New York Film Academy, no Rio de Janeiro (RJ) em 2013. Participou como co-autor dos livros 100 melhores filmes brasileiros (Letramento, 2016), Documentário brasileiro: 100 filmes essenciais (Letramento, 2017) e Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais (Letramento, 2018). Criou o Cinema com Crítica em fevereiro de 2010 e o Clube do Crítico em junho de 2020.